sexta-feira, 14 de março de 2014

Perfil do autor – Carlos Ruiz Zafón



Hoje vamos conhecer um pouquinho o escritor que, desde o ano passado, entrou para a lista dos meus 10 favoritos.  Suas obras envolvem o leitor em uma atmosfera mágica e sobrenatural e o transporta para uma realidade na qual as situações mais tenebrosas e absurdas são possíveis. 

Carlos Ruiz Zafón nasceu em Barcelona no ano de 1964 e iniciou sua carreira literária em 1993 ao publicar El Príncipe de la Niebla (O Príncipe da Névoa), obra pela qual recebeu o Prêmio Edebé – criado com o objetivo de incentivar e promover a criação de obras literárias para crianças e adolescentes. Depois, publicou El Palacio de la Medianoche (O Palácio da Meia-Noite) e Las Luces de Septiembre (As Luzes de Setembro), e esses três primeiros livros fazem parte da chamada Trilogia na Névoa, dedicada ao público juvenil – mas que encanta seres humanos de todas as idades. Você pode ler os livros dessa trilogia na ordem que preferir, pois são três histórias distintas.

Outro livro do autor que é dedicado ao leitor jovem é Marina, que se desenvolve em uma atmosfera muito parecida com as três primeiras obras. Se quiser saber mais, leia a resenha que eu fiz aqui.

Em 2001, Zafón publicou seu primeiro romance adulto, La Sombra del Viento (A Sombra do Vento)  - primeiro volume da trilogia O Cemitério dos Livros Esquecidos - que se transformou em um fenômeno literário em todo o mundo, sendo traduzido para mais de 30 idiomas e publicado em, aproximadamente, 45 países. Gente, isso é muita coisa!

Em 2008, o escritor publicou El Juego del Ángel  (O Jogo do Anjo),  segundo volume da trilogia e, em 2011, Prisionero del Cielo (O Prisioneiro do Céu). Essa é outra série em que os livros podem ser lidos em qualquer ordem sem que se perca o sentido de nenhum deles. Isso foi o que li a respeito. Não posso dar minha opinião, pois li apenas o primeiro volume.

Na minha opinião, Zafón merece todo e reconhecimento que tem como um dos melhores autores contemporâneos. Merece, na verdade, muito mais do que isso. Seu estilo é tão ímpar, tão único, que eu seria injusta ao tentar descrevê-lo. Isso porque é preciso ler Zafón e sentir tudo de melhor e de pior que ele expressa através de suas poucas, mas inigualáveis obras. A forma precisa usada por ele ao combinar a melancolia e desesperança de personagens perdidos e a juventude e leveza de personagens corajosos traça um enredo completo, sem pontas soltas, mas que permite ao leitor tirar suas próprias conclusões. A sensação de leveza toma conta de mim quando começo a ler as obras dele, mas logo é interrompida por uma situação terrível. É como se ele me dissesse: “É terrível, eu sei, mas você tem de lidar com isso... O livro que você está lendo é exatamente como a vida: há as coisas lindas e puras, mas as coisas terríveis também acontecem...”

Sinceramente, não sei como só conheci as obras de Zafón ano passado. Me sinto meio injustiçada por não ter sido apresentada às obras dele antes. Por isso, deixo esse recado para você: LEIA ZAFÓN! Para qualquer tipo de leitor ou de pessoa, não há como não se emocionar.


Então, vocês gostam desse autor? Quais livros dele vocês já leram? O que acharam? Respondam pra mim nos comentários! Até mais!









8 comentários:

  1. Lamento muito por eu só ter lido o primeiro livro dele ano passado, não deveria ter adiado tanto, ele é mestre!

    bjs
    http://www.confraria-cultural.com/

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  2. boa noite flavinha :) adorei seu cantinho e nunca deixarei de visita-lo :) espero te ver sempre la no meu tambem http://t-alvez-p-oeta.blogspot.com.br/ bjos ate sempre

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    1. Boa noite, Carol! Vou visitar seu blog sempre! Não estou conseguindo seguir nenhum blog, mas assim que eu resolver esse problema, seguirei o seu!

      Beijos!!!!

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  3. Que bacana saber mais um pouco sobre ele!
    Adorei! =)

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  4. Que maravilha o teu blog. Sempre queria ler e nunca conseguia. Agora virei fã! Flavia, corre atrás do teu sonho! Serás uma ótima escritora, tenho certeza! Bjks no coração!

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